A arte de presentear

Social

No mundo atual, se vê muitas pessoas ensinando nas redes sociais o que elas não têm a mínima ideia do que seja. Há exceções, claro! Mas, raríssimas! E, hoje, informação de qualidade é VENDIDA! E tem de ser mesmo. Li num site francês que agora, em Paris, existem cursos rápidos que dão aulas da ARTE DE PRESENTEAR. E para todos os tipos de saldos bancários e classes sociais. Achei interessantíssimo!
Sabemos o básico: se existe intimidade, você sabe o que a pessoa gosta. Mas, tendo liberdade, é perfeitamente aceitável perguntar: “Quero te dar um presente, o que você gostaria"? E liberdade para responder: "Neste patamar, não tenho condições. Me dê outras opções". Houve uma época em que se condenava presentes em moeda corrente ou estrangeira. Hoje, é perfeitamente normal dizer: "O que você gastaria com o presente, prefiro que me dê para juntar e comprar algo que esteja sonhando".
E pensar que a colunista MARIA NILCE, na década de 80, já dizia isso e a turma do contra caía de pau. Ela falava: "Ao invés de me mandarem flores, que no outro dia estarão murchas e jogarei no lixo, mande o valor em dólares, que pago o meu táxi em Paris"! Estava errada? Claro que não! Certa vez, uma colunista alagoana, que veio para uma festa minha, me contou que, em datas de seu aniversário, colocava uma urna na porta do local da festa onde suas amigas e convidadas depositavam seus cheques de presente. Disse-me que não precisava de NADA, só queria naquele momento comprar uma lancha. E assim conseguiu o seu objetivo. Mas, isso é história daquele tempo que contei para vocês, dias atrás, quando COLUNISTA SOCIAL era AUTORIDADE. E máxima!!! Image by Freepik

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