Dois mil e vinte e três

Reflexão

O término de cada ano nos obriga a uma retrospectiva de nossa vida, do nosso interior, até mesmo para nos direcionarmos melhor para enfrentarmos o que está por vir. E quando começo a passar a limpo, a primeira coisa que me vem à mente é que, por mais que tenhamos LONGEVIDADE, vamos embora sem aprender, sem entender muita coisa.
E isso piorou muito com as redes sociais, onde milhões de professores ANALFABETOS vendem a imagem de gênios, ensinando o que eles nunca tiveram certeza. Observe que não há humildade na internet. Vai da idiota que publica um vídeo onde sua figura aparece no telão da TIMES SQUARE (pago, e qualquer um pode fazer), para dar conotação de que é realmente uma celebridade, até os que tiram fotos na porta de um jatinho que nunca decolou. E são esses que arrebanham mais admiradores porque o ser humano acredita em tudo, ou quase tudo.
Basta dizer que tem 300 mil seguidores. 
Por outro lado, me impressiona a necessidade do ser humano em ser reconhecido como “INFLUENCER”, o apelido encontrado e já justificado por alguém que definiu assim: “SÓ EXISTE INFLUENCER PORQUE EXISTEM IDIOTAS!” Não devemos generalizar porque em toda regra sempre existe exceção. Mas, acreditem que isso não é uma novidade: na última temporada do seriado THE CROW, há uma comprovação que, em 1940, o rebelde DUQUE DE WINDSOR era o próprio personagem da atualidade. Ele renunciou à COROA de REI da Inglaterra, mas cobrava participações, ensinava como se vestir e foi copiado por milhares de homens. Também não custa lembrar que tinha sangue azul, o que faz grande diferença. Admirar e admitir que algumas pessoas nascem cercada de possibilidades de uma vida nababesca, que só o dinheiro e o poder oferecem, é NATURAL. 
Neste 2023, sofri uma mudança extraordinária em minha vida, no que se refere a valores e comportamento. Mesmo porque, na minha idade, preciso me conscientizar que já não devo entrar em nenhum ringue para lutar, principalmente por aquilo que acho não valer a pena. Entro 2024, estou decidido a VALORIZAR cada dia mais a saúde, os meus minutos e, principalmente, a família que demonstra tempo, amor e carinho por mim. Se antes não fazia questão de ser “AMIGO DO REI”, agora, muito menos. 
Todo o meu direcionamento é para retribuir os que me apoiam, os que demonstram querer bem e os que apoiam o nosso trabalho. DOIS MIL E VINTE TRÊS foi um ano maravilhoso, e por  isso sou eternamente GRATO a DEUS. Me entregou algumas lições que em mais de sete décadas não reconhecia. E a principal delas é uma de ALBERT EINSTEN: “A FAMA É PARA OS HOMENS COMO OS CABELOS: CRESCE APÓS A MORTE, QUANDO JÁ LHE É DE POUCA SERVENTIA.” 
Em 2024, o meu único desejo é que se repitam lições como as que recebi em 2023. Principalmente de que NADA SEI. Depois, saúde, alegria de viver, esperança, PAZ e condições de poder compartilhar mais com os menos favorecidos. Só assim poderei continuar bradando: A VIDA É BELA! BELÍSSIMA!!! - Jorginho Santos
Imagem de BiZkettE1 no Freepik

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