Samarco: um crime insolúvel

Social

É inacreditável que, passados 8 anos do maior crime ambiental da história deste País, que causou mortes e uma sobrevivência difícil para tantas famílias, até hoje não haja uma punição à altura e indenizações coerentes com os prejuízos causados pelo desmoronamento de barragens da SAMARCO/VALE.
Embora a representante da empresa, a FUNDAÇÃO RENOVA, tente a todo custo convencer de que já paga milhões aos afetados, e o faz de maneira totalmente aleatória, pagando muito a alguns, os critérios são impossíveis de entendimento. Os últimos três documentos de avaliação, um do Ministério da Saúde e outros dois da AECOM do Brasil, continuam confirmando a necessidade de alertar produtores e a população do perigo em consumir alimentos, que continuam altamente contaminados.
O que mais impressiona é a inércia de autoridades diante do PODER de uma das empresas mais ricas do mundo, enquanto fazendeiros se tornaram reféns, aguardando MIGALHAS que eles decidem pagar. Alguns esperam, até hoje, para receber o pagamento até da água que bebem, por não poderem utilizar, por razões óbvias, as do RIO DOCE. Com a palavra, as autoridades competentes. Foto de Fred Loureiro/Secom ES

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